domingo, 20 de junho de 2010

Te achei!

Decorei, gritei, falei, tentei me convencer milhões de vezes, repeti! Me xinguei, briguei comigo mesmo, orei, pedi. Nada disso adiantou, tentei então me saciar de outras coisas - pessoas- ocupar meu tempo, minha mente, meu coração.Passei á ignorar meus sentimentos, fingia que não ouvia minha mente gritando seu nome, o meu coração necessitando da sua presença o tempo todo.O relógio que até então não fazia diferença na minha vida -já que ela seguia de forma natural- começou a ser o percussor dos meus dias, contava as horas pro dia acabar, e os dias para o mês se encerrar e assim em diante.Até um dia que me olhei no espelho, e deparei com um desconhecido, um ser amargo, ingrato com a vida que apesar de não parecer carregava em si um caminhão de sentimentos escondidos, de mágoas empilhadas e lágrimas que apesar de não terem sido derramadas se secaram, congelaram com o frio de seu coração.Nesse dia decidi me livrar de tudo, de amores mal resolvidos, de feridas e te encontrei dentre todas as magóas, a maior. Por incrivel que pareça, você estava lá, intocavél, mas além de ter te achado dentre todas outras coisas percebi que você estava em outro lugar dentro de mim, e que enfim tinha saído do centro da minha vida e ido pra um lugar onde as mágoas se tranformam em passado e o amor/ferida se tranforma num sentimento chamado: saudade.

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